terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Bateria dos Lanceiros Negros em ação hoje

Mimmo Ferreira no sopapo, Lucas Kinoshita no sopapo, Sandro Gravador no sopapo; precisava mais? Quem sabe? Então, para dar sustentação rítmica e variedade de timbres ao brilho dos sopapos: John Silva no tarol, Pingo Borel no cavaco, Diego Pixote na cuíca, Angelo Primon no violão, Marcelo Cougo no violão, Grupo Mainô nos backing vocals e agês (Carolinne Caramão, Mariana, Luana e Roberta), tamborim e repinique vindos da Praiana e Richard Serraria como puxador/intérprete e Giba Giba de convidado especial. Ontem ensaio no Nazzari Estúdio, hoje gravação para o Galpão Crioulo da RBS TV e dia 10 de fevereiro vai ao ar no domingo de carnaval da RBS TV. A ideia é homenagear Mestre Baptista fazendo samba cadenciado, sem correria, à maneira antiga, com especial destaque aos tambores de sopapo.
Fotos de Diego Kurtz e Leandro Anton (Quilombo do Sopapo)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Making off da gravação de áudio do DVD (janeiro 2013 em Pelotas RS)



Aqui imagens de como se desenhou essa primeira parte do trabalho no Estúdio A vapor junto com Lauro Maia depois da pré produção no Laranjal, casa de Kako Xavier. Dias 02 e 03 de    fevereiro   próximos gravaremos imagens e esse DVD não será no modelo gravação de show. Trata-se de um conteúdo histórico o trabalho do Alabê Ôni e portanto o material irá na direção de documentar as manifestações populares que compõe o Alabê Ôni: batuque de nação Oyó Ijexá, maçambique, quicumbi, candombe e sopapo das charqueadas.

O DVD será lançado ainda no primeiro semestre de 2013 pelo grupo que estreou dia 22 de novembro de 2012 no Rio de Janeiro, na Marina  da Glória, dentro do Brasil Rural Contemporâneo.
Na foto, da esquerda à direita: Pingo Borel, Richard Serraria, Mimmo Ferreira e Kako Xavier na Charqueada Boa Vista em Pelotas.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Bate bate forte o tambor (Homenagem ao Mestre Baptista)


Na próxima terça feira dia 22 de janeiro, gravaremos para o programa Galpão Crioulo da RBS TV, Especial de Carnaval que será veiculado dia 10 de fevereiro, domingo de carnaval. Montamos pela primeira vez a Bateria dos Lanceiros Negros que nada mais é do que uma homenagem ao Mestre Baptista (um pedido seu antes de falecer em dezembro de 2012), construtor de sopapo e mestre de baterias de escola de samba da cidade de Pelotas. Uma bateria à moda antiga, com bastante sopapo e samba cadenciado, sobretudo isso, sem BPM acelerado como nos sambas enredo de avenida/desfiles competitivos modernos. Executaremos o samba enredo abaixo (parceria Serraria e Marcelo Cougo) e ainda Doce amor se fez Samba Puro (Richard Serraria e Marcelo Delacroix) e Giba Gigante Negão (com a presença de Giba Giba cantando e tocando sopapo com a gente). 

           Bate bate forte o tambor (Serraria & Redenção)        
                      D                              G
A história do amor é a história do mundo,
                             Am                                  Em
uma grande explosão do tambor mais profundo
         Am                      C                    G                         Am      Bm            Em            
Arco íris serpente e o véu de Oxumaré, Iemanjá e Xangô, o mar o céu e a fé
              D                     G                             Am                                    Em
Se fez o amor se fez a guerra, Garibaldi e Anita, Missioneiro e Ana Terra,
       Am              C         G          Am              Bm                   Em    D7
Lampião e Maria Bonita, eu e você, amor, exemplo a toda terra
     G                                                                Am
Na Casa Grande & Senzala fez-se a alma brasileira, na mata virgem o quilombo,
         D                G           G7        C                 D                                        G
no canavial na capoeira Chica da Silva e o tratador, negro deleite nas cadeiras de Iaiá
                        Am                            D                         G
Atabaque rei Xangô sim sinhô o batuque é filho do tambor
                             Am          D                        G                            Am      D
*O samba é nosso pai, sopapo é coração de mãe, canta alto canta forte, bate na palma da
  G                                 Am      D              G   G7
mão/* meu amor no carnaval é sopapo coração

Am                       Bm                  Em
Bate bate forte o tambor me tira do sério
                Am                        Bm                   Em
Sopapo é sorte, coração e amor não tem mistério!
                        D                                  G
A história do amor é a história do mundo,
                             Am                                  Em
uma grande explosão do tambor mais profundo
         Am                      C                    G                         Am       Bm           Em            
Arco íris serpente e o véu de Oxumaré, Iemanjá e Xangô, o mar o céu e a fé
              D                     G                             Am                                    Em
Se fez o amor se fez a guerra, sem eira nem beira tamboreiro em outra selva
          Am      C              G                                 Am             Bm                 Em     D7
Jêje Nagô Oyó Gexá Cabinda, a lenda do arco íris, rei tambor na terra linda.
     G                                                                Am
Na Casa Grande & Senzala fez-se a alma brasileira, na mata virgem o quilombo,
         D                G           G7        C                      D                                      G
no canavial na capoeira Chica da Silva e o tratador, negro deleite nas cadeiras de Iaiá
                        Am                            D                         G
Atabaque rei Xangô sim sinhô,   alagbê é filho do tambor
                             Am          D                        G                            Am      D
O samba é nosso pai, sopapo é coração de mãe, canta alto canta forte, bate na palma da
  G                                 Am      D              G   G7
mão, meu amor no carnaval é sopapo coração
Am                       Bm                  Em
Bate bate forte o tambor me tira do sério
                Am                        Bm                   Em
Sopapo é sorte, coração e amor não tem mistério! (o papo é sério/só papo sério/é negovéio)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Oficina de Sopapo


Em 2012 foi assim, fizemos várias atividades ligadas ao sopapo no RS e Brasil afora. Encerramos com uma produtiva oficina junto ao Sintrajufe RS na sede Marcílio Dias, comemorando aniversário da entidade, parceria de longa data. Acima e abaixo, breves trechos ilustrando parte do trabalho desenvolvido com Lucas Kinoshita.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Bateria dos Lanceiros Negros em gestação

Mestre Baptista dirigiu várias baterias de escola de samba ao longo de sua vida (General Telles, Unidos do Fragata, etc). Era mebro honorário dos Imperadores do Samba, distinção que ganhou numa das visitas que fez à quadra da Vermelho e Branco ainda na Ipiranga esquina com a Cascatinha, em frente à Zero Hora, isso no início dos anos 80. Numa das últimas conversas que tivemos ele demonstrou o desejo de fazer a bateria dos Lanceiros Negros, segundo ele, uma lembrança ao massacre de Porongos que não deveria ser esquecido. Fiquei pensando nos últimos dias sobre tal desejo, expresso num pedido afetuoso de que montássemos tal bateria.
 Hoje começaremos os ensaios dessa bateria que será composta por enquanto por 3 sopapos, tambor de repique uruguaio, frigideira no lugar de tamborim, tarol, 4 agês tocados por mulheres cantoras, 2 violões e um cavaco.
Breve passo mais detalhes de integrantes, repertório (certamente samba mais cadenciado, sem correrias: "Cadencia o samba, pra que correr? Não é escola de marcha, é escola de samba!", palavras do Baptista no documentário "O grande tambor" IPHAN/Catarse) e ações pontuais nesse período de pré carnaval 2013.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Alabê Ôni gravando DVD em Pelotas hoje


Alabê Ôni grava DVD em Pelotas

A expressão, que na língua iorubá significa grande ou nobre tamboreiro, nomeia o projeto que une batuque, maçambique, candombe e quicumbi
Por: Ana Cláudia Dias
anacl@diariopopular.com.br 
Laureano Bittencourt - Especial DP
Unidos pelo amor à cultura negra estabelecida na América do Sul, os músicos Richard Serraria, Kako Xavier, Walter Pingo e Mimmo Ferreira entram em estúdio em Pelotas para fazer os primeiros registros sonoros do DVD Alabê Ôni. A expressão, que na língua iorubá significa grande ou nobre tamboreiro, nomeia o projeto que une batuque, maçambique, candombe e quicumbi em torno do grande tambor, o sopapo. As gravações começaram na segunda-feira (7) e devem ir até quarta (9).
Sob o nome Alabê Ôni, o grupo de percussionistas evoca a primitiva cultura musical africana que se sedimentou na América do Sul, criou raízes e dá frutos até hoje. Do Uruguai vem o candombe, dos ritos religiosos o batuque, do litoral norte do Rio Grande do Sul, o maçambique e da região de Tavares vem a outra manifestação da cultura afro-riograndense, o quicumbi. Apresentando essas vertentes, o sopapo representa Pelotas e Rio Grande e atua como um mestre de cerimônias.
Mais do que percussionistas interessados em resgatar diferentes identidades culturais, os músicos, pesquisadores destes ritmos há mais de uma década, agora buscam a ancestralidade do sopapo. “As nossas referências sobre o sopapo são contemporâneas, começam nos anos 30 e 40 do século 20 com o Carnaval em Pelotas e Rio Grande”, conta Richard Serraria.
Objetivo é fundamentar teoria
O objetivo é ir atrás do que ocorreu antes e fundamentar a teoria de que o tambor, um pouco diferente do que se conhece hoje, é claro, interagia com instrumentos de percussão de outras regiões. Serraria conta que, por exemplo, existe registro no dicionário de afronegrismos do Uruguai de um instrumento chamado sopipa, mais pesado e de tom mais grave, dentro do candombe.
Uma das inspirações é a aquarela do alemão Rudolf Wendroth, feita na segunda metade do século 19, na qual negros acavalados sobre grandes tambores tocam para outros que dançam. “Não temos material iconográfico ou material escrito, os pesquisadores e visitantes daquela época falam rapidamente sobre isso”, fala Serraria sobre a falta de informações acerca da musicalidade surgida entre os escravos.
Culturas negras irmãs
Para os músicos não há outro lugar para a gravação do DVD, por ser Pelotas um dos berços do sopapo. Por coincidência nenhum deles nasceu no município. Somente Kako Xavier, natural de Lavras do Sul, tem uma maior proximidade, pois veio para cá aos cinco anos e hoje reside no Laranjal.
Para Xavier a explicação é simples, o sopapo se impôs por sua presença e força rítmica. “Existe um enorme respeito ao grande tambor.” Os músicos lembram que cada ritmo é fruto de um contexto histórico diferente e a ideia não é dizer o que é original ou não, mas olhar para esse material do passado e tentar recriar o contexto do toque dos tambores.
Nos shows o sopapo utilizado segue as instruções do seu maior disseminador, Mestre Batista, que morreu em dezembro do ano passado. Mas o tambor do grupo Alabê Ôni sofreu algumas alterações, como um aumento no número de puxadores na tentativa de buscar um maior controle sobre a afinação. Outro diferencial está na forma de tocar, sem o uso do talabarte, a alça de couro que serve para dependurar o instrumento no corpo do ritmista. “Tocamos com ele no chão”, conta Serraria, numa mistura do passado com o presente.
Durante o show, sem nenhum tipo de instrumento elétrico somente voz e percussão, os músicos apresentam aludjas, toques que acompanham determinados cantos do batuque de nação. Também interpretam, em diferentes momentos, os demais ritmos. “Precisamos formar esse grupo para congregar essas culturas negras irmãs”, diz Serraria.
As expressões afro do sul da América dialogam, ainda, com o ijexá, costumeiramente presente nos ritos afro-religiosos da Bahia. Segundo os músicos, o ijexá está presente na cultura dos africanos do sul do Brasil. O único elemento que não sai do palco é o sopapo. “A abertura é com rufar de tambores”, diz Serraria.
O show estreou em 22 de novembro no Rio de Janeiro, logo a seguir foi apresentado em Pelotas. Depois da gravação do DVD, o projeto circulará, a partir de maio, por todo o Brasil.
Matéria publicada no Diário Popular de Pelotas dia 09/01/2013
http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=MjA2Mg%3D%3D&id_area=MA%3D%3D
No Laranjal, nossa base de ensaios para captaçao de áudio dia 09/1/2013.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Escuchen hoy en http://ifcmedios.com/radio1.html , 22h


Hoy vuelve Radio IndieGesta a las 22hs por FM Cooperativa 105.1 del dial. Tremendo programa despues de un breve descanso. Arrancamos con todo. Nota radial con Mistere que entrego su prestigioso premio a Thes Siniestros (de paso escuchamos su musica). Ademas Hacemos la previa a la toma de La Serena por parte de la Agrupacion Indiegesta escuchando un poco de Richard Serraria,Pablo Grinjot y Daniel Drexler (Aguante el templadismo). Adelantandonos a la fecha del 26 en Jamming Quequen escucharemos un poco de la mas grosa, la reina, Rosario Bléfari y tambien de nuestra (polla?) Julieta Salas que tiene su disco flamante bajo el brazo. Por si fuera poco tenemos a Liza Casullo, la perla irregular y algo de Yusa (porque se viene el 100x100 ahorita nomas). Osea, volvemos poco descansados pero con todo. Fm Cooperativa, 22hs. 105.1 del dial ohttp://ifcmedios.com/radio1.html para los que esten en cualquier lugar del mundo. Felicidades amigos, a brindar con musica!!!
Publicado por Alejandre Marmol Indigesta en Facebook
Foto de Ane Franke (ensaio da Bataclã FC e pickups de Duke Jay)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Agenda de shows em 2012 foi cheia em Porto Alegre, mas cenário autoral preocupa


Agenda de shows em 2012 foi cheia em Porto Alegre, mas cenário autoral preocupa

Apresentação incendiária de Tom Zé marcou reabertura do Araújo Vianna em Porto Alegre | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Pedro Palaoro, publicado no Sul 21
2012 foi um ano diferente para quem gosta de espetáculos ao vivo em Porto Alegre, em especial de rock. Espetáculos nacionais e internacionais de grande porte embelezaram o calendário musical do ano – mas, por outro lado, o cenário de musica autoral está passando por um período difícil na cidade.
Poderíamos afirmar, sem medo de errar, que o encontro de Anthrax & Misfits foi épico, que a apresentação da também americana Agent Orange foi histórica, e quem gosta não deveria ter perdido a convenção do peso que Krisiun, Distraught e Leviaethan promoveram. A volta do Planet Hemp, o renascimento do Raimundos, o infalível Marcelo Nova, e o sempre agradável Roupa Nova. Jack Bruce, Flogging Molly, Lady Gaga – tantos ainda poderiam ser citados… Mas preferimos falar com quem realmente entende do assunto, e permitir que eles entrem mais a fundo na questão.
Na visão de Tonho Crocco, medidas da prefeitura que limitaram a música ao vivo em Porto Alegre foram “desastrosas” | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Porto Alegre vs. Música
Para o músico e compositor Tonho Crocco, a cena musical da capital gaúcha não está passando por uma boa fase. Ele explica que em uma cena musical completa acontece da junção de forças entre artistas, locais de show (casas e/ou festivais, por exemplo), público e mídia, e que Porto Alegre tem problemas em dois dos importantes fatores desta conta.
Tonho critica a postura da mídia, principalmente a impressa, na falta de espaço que dá aos artistas e músicos locais, enfatizando a importância de um cenário musical local saudável, mesmo que haja uma quantidade grande de espetáculos de grande porte em passagem pela cidade. Classificou como “desastrosas” as medidas da prefeitura que limitaram a música ao vivo e promoveram o fechamento de bares e casas de show na capital gaúcha. Ainda salientou que o repasse à iniciativa privada de espaços públicos como o Auditório Araújo Viana e o Largo Glênio Peres seria outra representação clara de desatenção com a cultura da cidade.
Na opinião de diretor da Opus, passagem de Marisa Monte por Porto Alegre foi um dos pontos altos de 2012 | Foto: Leonardo Aversa/Divulgação
O jornalista Leo Felipe, conhecido ator da cena de rock porto-alegrense, também afirma ter impressão que a cena musical de Porto Alegre vem diminuindo nos últimos anos. Segundo ele, desde a primeira metade da década 2000 isso vem acontecendo, e a vida noturna vem se tornando cada vez mais propícia a festas do que a música ao vivo.
“Esse foi um ano fraco para (pequenos) shows internacionais” afirma Leo. De acordo com ele, as casas que tradicionalmente investem nisso, como o Beco 203, não o fizeram este ano. Em oposição a isso, Leo considerou importante a reabertura do Auditório Araújo Viana: “Para bem ou mal, foi um evento, é um espaço interessante, é importante ter uma casa a mais na cidade.”
Para o diretor da Opus, Carlos Konrath, o ano que passou “mostrou mais uma vez o potencial da cidade para receber shows grandiosos e de qualidade”. E confirmou a reabertura do Auditório Araújo Vianna como o evento do ano, levando em conta a representatividade do espaço para a capital gaúcha. Konrath ainda afirmou que a recepção do público aos espetáculos mostrou que os moradores da cidade “estão ávidos por cultura e têm valorizado os artistas internacionais” que escolhem Porto Alegre como destino.
Show de Thurston Moore foi “grande momento” na capital gaúcha, diz jornalista Leo Felipe | Foto: Divulgação/Facebook
Os shows do ano
Leo Felipe destacou o show de Thurston Moore (ex-Sonic Youth) como um dos pontos máximos de 2012. “Ao conseguir unir vários clichês do rock’n’roll com muito violão, fez do show um grande momento”. Para ele o show da Lady Gaga também foi um dos melhores do ano. Apesar de admitir “um pouco de birra”, afirmou que se trata mesmo de uma ‘performer’ espetacular e com muito carisma. Ainda sobre a cena local, salientou o show da banda Sinuca de Bico, a qual classificou como excepcional.
Carlos Konrath chamou a atenção para a turnê de Marisa Monte entre os espetáculos nacionais. E entre os internacionais os destaques ficaram para o musical Cabaret e o show deRoger Hodgson, ex-líder do Supertramp, em sua estréia em solo gaúcho.
Richard Serraria foi mencionado por Tonho Crocco como um dos destaques do ano que passou | Foto: Divulgação
O músico Tonho Crocco preferiu apontar artistas genuinamente gaúchos. Ao realçar o PercPOA (Festival de Percussão de Porto Alegre) como um dos grandes momentos do ano, também citou o pelotense Giba Giba, o portoalegrenseRichard Serraria, a banda Funkalister e a Brilho da Lata.
E 2013?
Carlos Konrath está otimista de que, com o Araújo Viana reaberto, o numero de apresentações venha a aumentar e isso favoreça muito os artistas locais. Leo Felipe não vê o panorama com tanto entusiasmo, mas fala que vê perspectivas interessantes com o Bar Ocidente revendo sua trajetória e voltando a abraçar o publico alternativo, e que de qualquer maneira o Araújo Viana pode melhorar a oferta de shows.
Tonho Crocco está pessimista. Conta que, com quase dois anos reivindicando por melhores condições de trabalho e uma melhoria de espaços para show na noite, não está vendo muitas mudanças no horizonte. Um protesto que aponta necessidades para que o público d Poro Alegre possa curtir mais música no novo ano.