Na próxima terça feira dia 22 de janeiro, gravaremos para o programa Galpão Crioulo da RBS TV, Especial de Carnaval que será veiculado dia 10 de fevereiro, domingo de carnaval. Montamos pela primeira vez a Bateria dos Lanceiros Negros que nada mais é do que uma homenagem ao Mestre Baptista (um pedido seu antes de falecer em dezembro de 2012), construtor de sopapo e mestre de baterias de escola de samba da cidade de Pelotas. Uma bateria à moda antiga, com bastante sopapo e samba cadenciado, sobretudo isso, sem BPM acelerado como nos sambas enredo de avenida/desfiles competitivos modernos. Executaremos o samba enredo abaixo (parceria Serraria e Marcelo Cougo) e ainda Doce amor se fez Samba Puro (Richard Serraria e Marcelo Delacroix) e Giba Gigante Negão (com a presença de Giba Giba cantando e tocando sopapo com a gente).
Bate bate forte o tambor (Serraria & Redenção)
D G
A história do amor é a história do mundo,
Am
Em
uma grande explosão do tambor mais profundo
Am C G
Am Bm
Em
Arco íris serpente e o véu de Oxumaré, Iemanjá e Xangô, o mar
o céu e a fé
D G Am Em
Se fez o amor se fez a guerra, Garibaldi e Anita,
Missioneiro e Ana Terra,
Am C G Am Bm Em D7
Lampião e Maria Bonita, eu e você, amor, exemplo a toda terra
G Am
Na Casa Grande & Senzala fez-se a alma brasileira, na
mata virgem o quilombo,
D G G7 C D G
no canavial na capoeira Chica da Silva e o tratador, negro deleite nas cadeiras de
Iaiá
Am
D G
Atabaque rei Xangô sim sinhô o batuque é filho do tambor
Am D G Am D
*O samba é nosso pai, sopapo é coração de mãe, canta alto
canta forte, bate na palma da
G Am D G G7
mão/* meu amor no carnaval é sopapo coração
Am
Bm Em
Bate bate forte o tambor me tira do sério
Am Bm Em
Sopapo é sorte, coração e amor não tem mistério!
D G
A história do amor é a história do mundo,
Am
Em
uma grande explosão do tambor mais profundo
Am C G Am Bm
Em
Arco íris serpente e o véu de Oxumaré, Iemanjá e Xangô, o mar
o céu e a fé
D G Am Em
Se fez o amor se fez a guerra, sem eira nem beira tamboreiro
em outra selva
Am C
G Am
Bm Em
D7
Jêje Nagô Oyó Gexá Cabinda, a lenda do arco íris, rei tambor
na terra linda.
G Am
Na Casa Grande & Senzala fez-se a alma brasileira, na
mata virgem o quilombo,
D G G7 C D G
no canavial na capoeira Chica da Silva e o tratador, negro deleite nas cadeiras de
Iaiá
Am
D G
Atabaque rei Xangô sim sinhô, alagbê é filho do tambor
Am D G Am D
O samba é nosso pai, sopapo é coração de mãe, canta alto
canta forte, bate na palma da
G Am D G G7
mão, meu amor no carnaval é sopapo coração
Am Bm Em
Bate bate forte o tambor me tira do sério
Am Bm Em
Sopapo é sorte, coração e amor não tem mistério! (o papo é sério/só papo sério/é negovéio)
Um comentário:
Aí sim, meu amigo! Eis o fruto que o samba concorrente do Império, no ano da "clorofila" gerou. Parabéns pela letra!!!
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