terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Mais Tambor Menos Motor


A boa digestão da canção de massa do século XXI,  em suma,  depende da escolha do molho adequado. O molho não se inventa do nada, não é obra do acaso tampouco fruto do vazio. O molho é reinvenção, reciclagem, arte e manha, eis a canção. Acreditando no sofisma de que ela, a canção, como concebida no século XX se esgotou, eis que “Mais Tambor Menos Motor” poderia ser admitido como RAPa do tacho desse gênero desaparecido ou já em extinção. Para quem preferir não embarcar nesse despiste, se quiser se apegar à tradição, que chame Poema para vozes e música. Digo eu que falarei aqui apenas do modo pessoal de recreiar menos de uma dúzia de canções.
Foto Nathály Weber

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