Museu de Arte Moderna (MAM)
Durante a Conferência, as galerias do Museu abrigarão exposições temáticas de renomados artistas brasileiros e mostra da campanha “O Futuro Que Queremos”. A cinemateca receberá palestras e seminários organizados pela sociedade civil e mostra de filmes na temática do desenvolvimento sustentável. O Museu receberá ainda a Arena Socioambiental, série de eventos coordenados pelo Ministério do Desenvolvimento Social.
Faremos (Serraria, Kino e Primon com participação especial de Vanessa Longoni) uma intervenção musical, mescla de MPB com MPP (Música Popular do Pampa) com especial destaque à alma percussiva do cone sul. Destaque ao tambor de sopapo junto com atabaque gaúcho de batuque jêje-nagô, chocalhos de sementes índígenas em diálogo com a tecnologia (sons de IPOD, samplers, delays, loops, teclado), percussão corporal (beat box de rap, ressonâncias feitas no corpo), mosaico de cordas (viola de 10, viola de cocho, sytar, cavaco e violões) e poesias.
Tal espetáculo passeia por candombe (afro uruguayo) com samba, milonga hispano-mourisca, bossa-tango, maçambique (afro açoriano), samba de exaltação e carnaval antigo com tambores afro gaúchos, ijexá, maracatu e côco. Esse conteúdo mostra assim a identidade multicultural da região, encontro de diferentes etnias que construíram a América hispano-portuguesa e legaram manifestações populares ricas num lugar de fronteiras móveis ao longo do período colonial, destacando a herança afro-descendente e indígena no cone sul do continente.
O show baseia-se no disco Pampa Esquema Novo que teve produção de Ângelo Primon junto com Richard Serraria e direção de percussões de Lucas Kinoshita, obtendo 5 indicações ao Prêmio Açorianos de Música 2011 (vencedor na categoria MELHOR ARRANJADOR). Ainda tem canções do documentário “O grande tambor” (Catarse/IPHAN; 2010), Bataclã FC, Giba Giba e Caetano Veloso. Em julho o show segue para Buenos Aires e Montevidéo para lançar Pampa Esquema Novo no Uruguay e na Argentina.
Vídeo:
Entrevista:
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