A cultura negra e o tambor de sopapo
Um breve resgate histórico da cultura negra no extremo sul do Brasil foi apresentado pelo músico e poeta Richard Serraria. Para tanto, o tambor de sopapo - enquanto instrumento referência da negritude gaúcha, foi o fio condutor de histórias, batucadas, canções e poesias. A atividade ocorreu na noite de quinta-feira (10/5), no Centro de Cultura Lucio Fleck, dentro das atividades da V Semana de Cultura Afro-brasileira de Sapiranga.
Richard Serraria, que na noite anterior havia recebido o prêmio Açorianos de Música por melhor arranjador, junto com Angelo Primon, pelo seu novo disco Pampa Esquema Novo, deixou o público bem à vontade. Iniciou o bate-papo citando Gilberto Freyre e seu livro Casa Grande & Senzala. Também expôs cenas do documentário O Grande Tambor, que trata sobre a importância histórica do tambor de sopapo na construção do estado do Rio Grande do Sul e no samba gaúcho.
O poeta falou da sua pesquisa sobre a presença do tambor de sopapo em algumas localidades e também sobre o maçambique. “É a herança africana encontrada principalmente nos litorais norte e sul do nosso estado, onde chegavam navios com os negros e com eles a cultura do tambor feito de tronco de árvore e couro de cavalo, no caso do sopapo”.
Richard Serraria, que na noite anterior havia recebido o prêmio Açorianos de Música por melhor arranjador, junto com Angelo Primon, pelo seu novo disco Pampa Esquema Novo, deixou o público bem à vontade. Iniciou o bate-papo citando Gilberto Freyre e seu livro Casa Grande & Senzala. Também expôs cenas do documentário O Grande Tambor, que trata sobre a importância histórica do tambor de sopapo na construção do estado do Rio Grande do Sul e no samba gaúcho.
O poeta falou da sua pesquisa sobre a presença do tambor de sopapo em algumas localidades e também sobre o maçambique. “É a herança africana encontrada principalmente nos litorais norte e sul do nosso estado, onde chegavam navios com os negros e com eles a cultura do tambor feito de tronco de árvore e couro de cavalo, no caso do sopapo”.
O músico apresentou algumas de suas canções. Rap, samba, milonga, candombe e ijexá integraram o repertório que esnoba poesia, rima e onomatopeia. A poesia, aliás, é a vida de Richard que, recentemente, esteve lançando seu novo disco na Espanha. “Quero viver bastante e, quem sabe a gente faça uma universidade laica de poesia livre?”.
Secretário de Cultura Antônio Machado, Serraria e primeira-dama Ederlei Andreatta.
Ari e Bolívar Meneghini, Serraria e professor César da Paz.
Cátia Cylene
Coordenadoria de Comunicação
Sapiranga Para Todos
Fone: 9707.5058
Coordenadoria de Comunicação
Sapiranga Para Todos
Fone: 9707.5058
Um comentário:
Amigo Richard Serraria,
Foi muito boa a atividade sobre cultura negra e o tambor de sopapo. Eu já conhecia o teu trabalho através de inúmeras pessoas que fizeram oficinas contigo ou foram teus alunos. E também é claro, assisti shows da banda Bataclã fc.
Samba, rap, candombe, milonga, ijexá. Música e poesia...
Um grande abraço
Ari Meneghini, pai do Bolívar
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Aqui o endereço do blog do meu grupo
osquixotescos.blogspot.com
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